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Piscinas naturais numa montanha de algodão: um dia para se maravilhar com Pamukkale, na Turquia

Ana Reyes
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Um conjunto de piscinas de águas quentes e azuis em uma montanha branca como a neve. Assim é o cenário deslumbrante de Pamukkale, na Turquia, complexo turístico localizado a cerca de 700 km de Istambul. Para visitá-lo, pode-se pegar um voo de uma hora até a cidade de Denizli e, de lá, um ônibus ou van até o parque. Fizemos um bate e volta no mesmo dia e deu super certo.

Partimos do aeroporto Sabiha Gökçen (que não é o principal de Istambul), às 6h30, em um avião da Pegasus, companhia turca low cost, e retornamos às 21h50. Em Denizli, o transporte entre o aeroporto e o complexo de Pamukkale já é disponibilizado de acordo com os horários dos voos.

Apesar da aparência “glacial”, a cor da colina tem origem calcária, e as temperaturas são bastante altas no verão. As piscinas, de um tom azul cristalino, são formadas a partir de fontes termais, e em algumas o banho é liberado. Porém determinadas formações já não recebem mais águas – uma forma de preservar o solo de calcário ameaçado pelo turismo de massa.

Um dos ângulos mais famosos (que você encontra facilmente se procurar por Pamukkale no Google), as sacadas de água no alto da montanha estavam secas quando fomos. Mas não conseguimos entender se a situação era definitiva ou fruto de um “revezamento” nos pontos alagados como forma de preservação (o inglês dos turcos não ajudou muito).

 

Chegue cedo

A entrada do parque custa cerca de R$ 40 (em 2016) e inclui a visita às piscinas e às ruínas da antiga cidade romana de Hierápolis, que fica na parte de trás da montanha. O complexo turístico funciona entre 8h30 e 19h30, e quanto mais cedo você chegar, mais vazios estarão os espaços. Conseguimos nas primeiras fotos ficar praticamente sozinhos com a paisagem. Ao longo do dia, porém, o cenário fica bem disputado, com centenas de turistas.

Recomendo muito protetor solar e óculos escuros, porque o sol é forte e, refletindo no solo branco, pode incomodar. Chinelo, roupa de banho e toalha também são fundamentais. Na parte das piscinas, porém, não é permitido utilizar nenhum calçado e há vários guardinhas com apito para chamar a atenção de quem descumpre essa regra ou se aventura em partes da montanha onde o acesso não é autorizado.

Ruínas romanas e a piscina da Cleópatra

As ruínas de Hierápolis incluem um antigo teatro romano bastante preservado e vestígios de ruas, templos e outras edificações que datam do século II d. C.. A visita vale a pena, mas prepare-se para uma boa caminhada ao sol entre uma construção e outra.

 

Também nessa parte do passeio fica a Antique Pool – uma grande piscina de água termal construída sobre uma antiga estrutura que teria sido um “spa” particular de Cleópatra (por isso é chamada também de “Piscina de Cleópatra”). Para usufruir da atração, é preciso desembolsar um valor extra, em torno de R$ 40 (em 2016) por pessoa.

 

Na hora ficamos um pouco na dúvida se o gasto compensaria, mas penso que valeu a pena. As águas quentes são bastante relaxantes e o cenário, com colunas e pedras de mármore tombadas no fundo da piscina, rende boas fotos. A área em volta da Antique Pool também oferece opções de lanche e almoço, além de espaço para banho, vestiário e guarda-volumes, com preços razoáveis.

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Ana Reyes
Ana Reyes

Carioca, vive equilibrada entre o trabalho em São Paulo e a vida no Rio. Workaholic ansiosa pelo próximo destino de férias, busca conciliar o medo de avião com a vontade de ir sempre mais longe. Descobriu no marido, capixaba, o parceiro ideal com quem quer conhecer o mundo. Jornalista e professora de História, gosta de flanar por grandes cidades e experimentar o cotidiano de cada lugar.

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