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A Tailândia é um país surpreendente, que vai muito além das belas praias, dos templos budistas maravilhosos e dos sorrisos afetuosos de seus moradores. Mas existem algumas particularidades que todo viajante deve saber antes de viajar pra lá. Preparamos uma lista com 8 dicas de sobrevivência nesse país tão maravilhoso, para que você aproveite a sua viagem da melhor forma possível. Vamos lá!

1- VACINA DE FEBRE AMARELA

A Tailândia não existe visto de turismo para brasileiros, mas exige um documento muito valioso para liberar a entrada no país. Então, a primeira e uma das dicas mais importantes é: tire o seu certificado internacional que comprova que você tomou a vacina de febre amarela (e leve ele, claro!! – o meu, inclusive, fica grampeado no passaporte). Sem ele, sua viagem pode acabar antes mesmo de começar, de fato. Esse documento, que você tira na Anvisa – e tem sede dela em vários aeroportos no país. Lembrando que você tem que tomar a vacina pelo menos 10 dias antes de viajar. Caso contrário, também não adianta.

Bônus: Antes de entrar na fila quilométrica da imigração no aeroporto de Bangkok, passe no Health Control (controle sanitário) para carimbar o formulário e mostrar o certificado internacional da vacina da febre amarela. Se você passar direto, serão grandes as chances de enfrentar a fila da imigração à toa, ter que voltar para carimbar o formulário e enfrentar a fila da imigração toda de novo!

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Maya Bay, a praia!

2- LEVE NOTAS DE U$ 100 E DE U$ 50

A Tailândia tem uma particularidade na hora de trocar o dólar pela moeda local (bath). Notas de valor maior, como as de 100 e 50 dólares, têm uma cotação maior nas casas de câmbio do que as de 20, 10 e 5 dólares. Dependendo do montante que você for trocar, isso vai fazer diferença no total resgatado para utilizar em moeda local. E, claro, pesquise o preço da conversão antes de trocar dólar por bath. Em casas de câmbio na mesma rua, a diferença chegava a mais de 20 centavos.

Dica 2.1: Não leve reais, não os vi serem aceitos em nenhuma casa de câmbio.

Dica 2.2: Depois de trocar o dinheiro, tenha sempre valores pequenos em mãos para despesas menores ou até mesmo para compras nos mercados de rua (street market).

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3- LEVE FLORATIL

Antes da viagem, comentei com meus amigos que estava levando na mala Floratil, remédio para tratar a diarreia e melhorar a flora intestinal. Todos riram. No fim da viagem, praticamente todos haviam tomado o remédio e me agradeceram por ter levado.

Isso porque a comida na Tailândia é bem apimentada, aguada (mas não de um muito jeito gostoso)… o cheiro é forte (beeeeeem forte) e já dá pra passar mal sem nem mesmo comer (risos). Eu adoro a comida tailandesa do Brasil, mas, olha.. na Tailândia foi bem difícil de me alimentar. Apostamos muito no 7Eleven (mercado), que tinha coisas industrializadas e água mineral (sim, gente, comprem água mineral). Outra coisa boa que não me fazia passar mal era o pad thai! (hum, isso sim valeu muito a pena).

Veja nosso post sobre a aula de culinária tailandesa em Bangkok!

O famoso Pad Thai na Kao San Road

4- LAVE SUAS ROUPAS LÁ

Lavar as roupas na Tailândia é muito barato. Custava cerca de 5 reais um quilo de roupa limpa. E ela voltava sempre muito bem lavada e cheirosa. Portanto, nada de levar muita coisa na mochila ou na mala. Aproveite para usufruir desse serviço barato e muito bom para economizar peso e tempo. Inclusive, antes de voltar pra casa mandei lavar quase todas as roupas e foi só sucesso. Cheguei em casa cansada e sem ter que perder tempo lavando tudo o que tinha levado para a viagem.

5- TOMADAS DE ELETRICIDADE

As tomadas eletricidade são uma baderna. Dependendo do local em que você esteja, são diferentes umas das outras. Teve hostel em que os pinos das tomadas eram redondos (parecidos com os do Brasil, mas somente dois pinos), em outros eram pinos chatos. Ou seja, lembre-se de levar um adaptador universal. O padrão é 220 volts.

6- BARGANHE SEMPRE

Sempre quando os tailandeses te derem um preço para algum produto ou serviço questione. No fim das contas você pode acabar pagando menos da metade do preço inicial sugerido pelo vendedor. E isso em tudo o que você for comprar. Barganhe, barganhe, barganhe!!!

7- ANDE COM UMA CANGA NA BOLSA E LEVE CHINELOS

Posso dizer que, na Tailândia, meu dress code foi andar de Havaianas todos os dias. Inclusive para sair à noite (mas se você for aos roof tops dos arranha-céus, precisa levar um sapato fechado, mais arrumadinho, senão não te deixam entrar). Fora que para visitar os templos, sempre tem que tirar os sapatos. Então, além de prático e fresco, era bem mais confortável.

Além disso, ande sempre com uma canga na bolsa. Isso porque para visitar os templos também existe uma forma rígida de se vestir. Não pode entrar calçado, não pode legging (são muito justas), não pode short nem saia curta. Então o que a gente fazia? Amarrava a canga na cintura e ela cobria as pernocas (tanto os meninos quanto as meninas). Também andava com uma encharpe, porque em muitos lugares precisa cobrir o ombro – e, gente, no calor de matar, úmido, é quase impossível andar de blusa de manga na rua.

Templo Branco, em Chiang Rai

8- FUJA DOS GOLPES

Na Tailândia todo mundo é simpático e sorridente mas lembre-se da máxima: “seja simpático, mas não seja bobo”. Há alguns tipos de golpes muito comuns aplicados aos turistas e vamos te dar alguns exemplos:

Templos. Muita gente quando chega perto dos templos encontra algum tailandês, que diz que o templo está fechado para almoço, ou por algum outro motivo, e fica te oferecendo milhares de outros passeios para fazer enquanto o que você quer ver não abre. MENTIRA. E juro que se não tivesse lido antes na internet que isso era um golpe tinha caído porque parece mesmo que o cara está tentando te ajudar. Se informe, antes de mais nada, na portaria de entrada dos templos, sobre o horário de funcionamento.

Tuk-tuk. Andar de tuk-tuk é muiiiiiiito barato (e barganhe antes de fechar o preço também). Em um dos dias, contratamos um pra levar a gente para passear em diversos pontos turísticos de Bangkok, desde as 11h até umas 18h. Deu cerca de 3 reais para cada um (estávamos em três pessoas), o que ficou irrisoriamente barato. Mas, cuidado, porque os tuk-tuks sempre pasam por um caro e interminável tour por lojas variadas (e os motoristas ganham comissão da loja – de terno, seda, agência de turismo, etc – por isso).

TukTuk

Viagens de ônibus. Entre uma cidade e outra os ônibus costumam parar para lanche, banheiro, etc. Se você descer do ônibus, leve tudo com você. Li muitos relatos de pessoas que deixaram a mochila dentro do ônibus com laptop, câmera, porque iam descer rapidinho para ir ao banheiro e foram roubados. Também não deixe nada de valor no bagageiro. Rola um boato de que pessoas viajam no bagageiro para abrir as malas dos turistas. Não aconteceu nada comigo, mas melhor não arriscar, né?

Espero que você tenha gostado e leve essa listinha com você! Qualquer dúvida ou sugestão, comenta aí no post, para que possamos dividir mais experiências sobre esse país tão lindo!

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Anny Giacomin
Anny Giacomin

Capixaba da gema, meio italiana, meio canadense (e aqui fica o coração). Apaixonada por tatuagens, promoções de passagens aéreas e conhecer novos lugares e culturas, tem como prioridade na vida desbravar o mundo! Jornalista, flamenguista, virginiana assumida e romântica por natureza (imprópria). Tão fiel quanto possível, tão livre quanto necessário.

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