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Sabe quando você não tem grande expectativa sobre um lugar e surpreendido de tal forma, que ele se torna inesquecível? Foi o que aconteceu e por isso, hoje vou dar algumas dicas de Edimburgo.

A Escócia foi o segundo destino da trip que fiz com 3 amigas, entre elas as viajantes do “Vai para o Mundo”, Gabriela Brunelli e Deise de Oliveira, em comemoração aos meus 40 anos.


A viagem passou primeiro pela Irlanda, em plena semana do St Patrick’s Day, e, acredite, a Escócia desbancou a Irlanda rapinho na minha preferência.
É verdade que demos sorte e passamos uma semana ensolarada no país que quase sempre é cinzento.

Que lugar! Que país! Que cidade linda!

AMOR AO PRIMEIRO FIM DE TARDE

Chegamos à capital escocesa, à tarde e, tão logo nos instalamos em um aconchegante apartamento, localizado atrás do Castelo de Edimburgo, saímos para dar os primeiros passos pela área ao nosso redor.

Era uma luz e uma energia tão contagiante, que simplesmente nos conquistou… Ali, naqueles primeiros momentos já sabíamos que nossa semana seria incrível. E foi.

HISTÓRIA POR TODOS OS LADOS

Quem disser que ao pensar na Escócia não lembra imediatamente de whisky e homens de kilt tocando gaita, arrisco dizer que está mentindo. E claro, que essas duas coisas estão muito presentes por lá, mas tem tanto mais pra conhecer…

Edimburgo é capital escocesa desde 1492 e tem cerca de 500 mil habitantes. Se divide entre Old Town e New Town.

A Old Town preserva as características da era medieval. É ali que estão os principais pontos a serem visitados: o Castelo de Edimburgo, a Catedral St. Gilles, o Museu Real da Escócia, o Palácio de Holyrood e a Royal Mile, nome que se dá a uma sucessão de ruas que forma a artéria principal da cidade velha.

A Royal Mile vai do Castelo de Edimburgo ao Palácio de Holyrood. E se o castelo hoje é um centro histórico aberto à visitação, o palácio ainda é usado como casa de verão da Rainha Elizabeth II e por isso, apenas uma pequena parte dele recebe os turistas.

DICA VAI PARA O MUNDO #1: vale a pena ficar hospedado na Old Town, dali você faz tudo a pé. Nós ficamos hospedadas em um apartamento de dois quartos, bem atrás do castelo de Edimburgo. E recomendamos!

DICA VAI PARA O MUNDO #2: se estiver de carro e sua hospedagem não tiver garagem, coloque o carro em um estacionamento. Não vai ser barato, mas as ruas costumam ser “reservadas” para os moradores que ganham uma identificação para os veículos. Nós alugamos um carro por 3 dias. Deixamos na rua uma noite e… adivinha? Fomos multadas, claro, e o valor da multa era maior que a diária do estacionamento.
Em dois ou três dias você consegue visitar os principais pontos da cidade.

CASTELO DE EDIMBURGO

É a principal atração, construído sobre um enorme rochedo (Castle Rock). É lá que estão guardadas as jóias da coroa escocesa.

Outros pontos importantes do castelo são a Capela de Santa Margarida, os aposentos reais, o imponente Grande Hall, construído por Jaime IV da Escócia em 1511, e as prisões militares.

Capela de St Margareth

Os ingressos custam 17 libras para adultos e 10,20 libras para crianças. Vale a pena comprar o ingresso pela internet para evitar fila.

CATEDRAL DE ST GILLES

A igreja foi fundada por volta de 1124 em homenagem ao padroeiro da cidade, São Egidio. De lá pra cá, foi queimada e reconstruída.. Foi igreja católica, foi protestante. John Knox está enterrado lá. É considerada berço do presbiterianismo e o prédio atual é de 1833. Além disso, é a sede do Knights of Order of the Thistle, a maior honraria da Escócia.

PALÁCIO DE HOLYROOD

Fundado, inicialmente, como um mosteiro, por David I da Escócia, em 1128, é a residência de reis e rainhas escoceses desde o século 15. Ainda é a residência oficial da monarquia britânica na Escócia e a Rainha Elizabeth ainda costuma passar parte do verão no palácio todos os anos.

Ao lado, está a ruína da Abadia de Holyrood, também de 1128. Já foi palco de coroações, nascimentos, casamentos, sepultamentos de reis e rainhas. Desde 1768, quando o teto desmoronou, permanece em ruínas.

Não sei se foi sorte, mas não pegamos fila para comprar ingressos.

CALTON HILL

Excelente local para admirar Edimburgo. De lá, se tem uma vista panorâmica da cidade. Calton Hill é um parque, no alto de uma montanha, bem no centro da capital escocesa. Lá em cima alguns monumentos, como o Monumento Nacional, iniciado em 1816, para ser uma réplica do Parthenon em Atenas e um memorial para aqueles que morreram na guerra contra Napoleão.

GRASSMARKET 

Nosso apartamento ficava bem pertinho dessa área, de edifícios históricos, cheia de bares, restaurantes e lojas. Fica bem perto da Royal Mile e do Castelo de Edimburgo.

DICA VAI PARA O MUNDO #3: explore os arredores de Edimburgo.

ROSSLYN CHAPEL 

Essa linda capela, construída em 1446, está a apenas 12km do centro de Edimburgo. Sua construção durou 40 anos. Foi destruída por protestante durante a reforma, e passou anos abandonada.

Rosslyn ficou mundialmente conhecida com o filme O Código da Vinci, que explorou a lenda de que foi construída por Cavaleiros Templários para proteger o Santo Graal.

ROTA DAS ABBEYS

As fronteiras escocesas são famosas por suas belas abadias em ruínas: Melrose, Dryburgh, Jedburgh e Kelso. Uma rota de, aproximadamente, 100 km liga as quatro igrejas fundadas pelo rei David I da Escócia. Não sei vocês, mas eu sou apaixonada por ruínas históricas. Nós conseguimos visitar apenas duas delas, que valeram muito a pena.

JEDBURGH ABBEY
Uma abadia agostiniana em ruínas fundada no século 12. Situada na cidade de Jedburgh, a 16 km ao norte da fronteira com a Inglaterra. Foi abandonada durante as guerras da independência.

MELROSE ABBEY
Quando chegamos, já estava fechada para visitação e só pudemos apreciar pelo lado de fora e penduradas na grade. Também fundada pelo rei David I, em 1136, quase foi destruída durante as guerras da independência e foi reconstruída entre os séculos 14 e 16. Em suas ruínas dizem estar enterrado o coração do rei Robert I da Escócia, o Robert Bruce.

Se você planeja uma viagem pelo Reino Unido, não deixe de ler também nossas dicas sobre Londres.

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Adriene Trinca
Adriene Trinca

Gaúcha radicada no Rio de Janeiro. Jornalista se especializando em marketing. Apaixonada por chocolate, gatos e viagens, não necessariamente nesta ordem. Considera o planejamento uma das melhores fases de uma viagem e que viajar sozinha é bom mas com os amigos é melhor ainda.

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